quarta-feira, 31 de julho de 2013

Dieta do ph

Dieta do pH
 DIETA DO ph

Dra. Patrícia Davidson Haiat

Nutricionista funcional, diplomada pelo The Institute for Functional Medicine, docente do curso de pós-graduação em nutrição clínica funcional da VP Como funciona a dieta do pH?

A dieta do pH é pautada numa alimentação que deve conter uma proporção muito maior de alimentos alcalinos do que a quantidade de alimentos ácidos. Esta proporção entre os alimentos pode variar de pessoa a pessoa, mas geralmente ela deve ingerir pelo menos 60% de alimentos alcalinos e 40% de ácidos. O objetivo de mudar o pH é justamente auxiliar na eliminação de toxinas do organismo, pois elas são melhor expulsas em pH alcalino. O excesso de toxinas e a inflamação são, hoje, os maiores causadores de obesidade.

O que seria ideal para o bom funcionamento orgânico é que a dieta fosse seguida por um período curto de tempo, mas que se torne um estilo de alimentação a ser adotada para a vida, já que esta favorece o bom funcionamento celular que são estruturas essenciais ao bom funcionamento orgânico.

Há quanto tempo é usada essa dieta e onde surgiu?


O termo pH, definido em 1909, por um bioquímico europeu, significa o potencial do hidrogênio, portanto ele é usado para indicar a concentração dos íons hidrogênio em um fluido. A partir disso, pesquisadores mostraram que o organismo precisa estar mais alcalino para funcionar bem.

Há cálculos de calorias? Quantas devem ser consumidas por dia?


Não, não há qualquer tipo de embasamento em calorias. Para se alcançar a perda de peso efetiva e duradoura é preciso trabalhar nas causas da obesidade. Há duas causas essenciais para a maior parte das pessoas que sofrem com problemas em manter o peso: toxicidade e inflamação. Num ambiente ácido, o indivíduo não consegue eliminar toxinas, sendo assim o organismo fica “intoxicado” e consequentemente inflamado.

É possível perder de 4 a 8 kg em um mês?

A perda varia de pessoa para pessoa. Geralmente quem consome mais alimentos ácidos, no dia a dia, são as que mais emagrecem. Quem tem o hábito de consumir alimentos mais ácidos, vai ter, consequentemente, o organismo mais ácido, sendo assim a mudança de alimentação trará maiores benefícios do que para alguém que já segue uma alimentação mais alcalina.

Esta perda de peso entre 4 a 8 kgs é saudável, pois uma boa parte desta perda inicial de peso é na forma de água, que deve ser desta forma, pois a inflamação e a toxicidade provocam retenção hídrica.

Consumindo uma dieta antiinflamatória e desintoxicante ajudará a eliminar a retenção e as toxinas rapidamente. Isto levara a uma perda de peso rápida, porém saudável e necessária diante destas circunstâncias.
Após este período o indivíduo terá uma perda de peso contínua, tanto de líquidos quanto de gordura e esta proporção varia entre as pessoas.

Quais os componentes (principais ou alguns) determinam se um alimento é ácido ou alcalino?

O conteúdo de potássio e magnésio, sobretudo garantem um pH mais alcalino e os íons cloreto e compostos nitrogenados presentes nas carnes são os que mais matem o pH ácido.

Qual é a relação entre o nível do pH e o aumento do peso?

Toxicidade e inflamação são as causas primarias do excesso de peso. Para a célula funcionar perfeitamente elas necessitam receber nutrientes e oxigênio da corrente sanguínea e serem capazes de liberar o resíduo celular. Esta troca (ótima chegada de oxigênio e nutrientes e excreção do lixo celular) só acontece quando o organismo está levemente alcalino. Se a célula não joga fora as toxinas o corpo fica intoxicado e inflamado.

As toxinas podem interferir na perda de peso da seguinte maneira:

- Reduzindo a atividade de órgãos metabólicos essenciais como o fígado e a tireóide;

- Interferindo com a produção de energia e metabolismo. Reduz a habilidade da energia em “queimar gorduras” e calorias pela inibição da termogenese (produção de calor quando queimamos calorias);

- Interfere na produção de neurotransmissores cerebrais fazendo com que haja maior apetite;

- Aumentando a inflamação e o estresse oxidativo (ferramenta de envelhecimento orgânico), que reduzem o metabolismo. Ambas promovem o ganho de peso. Os radicais livres conseguem interferir com genes que controlam os níveis de açúcar no sangue, inflamação e produção de energia. Isso promove ganho de peso e resistência à perda de peso;

- Reduz a atividade e efetividade do hormônio insulina favorecendo o depósito de gordura, sobretudo na região abdominal;

- Reduz a ação da leptina (hormônio responsável por controlar a saciedade), assim o cérebro não recebe a mensagem que está satisfeito;

O estado de acidez orgânica, hoje, não é exceção, é praticamente uma regra nas sociedades ocidentais devido à mudança drástica de hábitos alimentares e de estilo de vida ao longo dos últimos anos.

As pessoas têm a sua alimentação repleta de alimentos muito ácidos, tais como: queijo, carne, cereais, açúcar, alimentos refinados, café e bebidas alcoólicas. Além disso, elas consomem poucos legumes, verduras, frutas, sementes e oleaginosas, que são necessárias, também para manter o equilíbrio do pH orgânico. Como um resultado deste padrão, a nossa bioquímica funciona num estado crônico ácido, berço de vários problemas de saúde, dentre eles a obesidade.

Isso pode acontecer com qualquer pessoa ou com aquelas que tem mais predisposição para o problema?

O organismo a cada minuto gera uma enorme quantidade de ácidos a partir dos seus processos metabólicos, mesmo que para desempenharem o seu trabalho propriamente, as células precisem de um ambiente alcalino. Portanto para manter a saúde, o organismo tem que neutralizar ou excretar a grande maioria dos ácidos produzidos a cada minuto. Esta capacidade de excretar ácidos e ter a capacidade de neutralizar o excesso de ácidos depende do organismo de cada um, geneticamente falando, e sobretudo influenciados pelo que é consumido.


Quais os componentes que determinam se um alimento é ácido ou alcalino?

O conteúdo de potássio e magnésio sobretudo garantem um pH mais alcalino e os íons cloreto e compostos nitrogenados presentes nas carnes são os que mais matem o pH ácido.

Quais alimentos são alcalinos e quais são ácidos?

Alimentos ácidos:
Os campões de acidificação orgânica são: café, sal, açúcar, carnes, queijos (mesmo branco), leite, iogurte, farinha, milho, trigo. Não temos como identificá-los de primeira, pois o potencial que um alimento tem de gerar ácidos no organismo não está relacionado ao seu sabor, mas sim a componentes que formam o alimento.

25 alimentos de efeito ácido

Café comum e descafeinado
Açúcar
Refrigerantes e bebidas com gás
Bebidas alcoólicas (uísque, vodka, cerveja, licor, etc)
Leite de soja
Queijos
Pizza
Óleo de soja
catchups
Mostarda
Carne bovina
Carne de porco
Pão branco e integral
Farinha de trigo
amendoim
milho
aspartame
vinho branco e tinto
lasanha
macarrão
avelã
camarão
grãos de soja
mexilhões e ostras
sal de cozinha

Alimentos alcalinos:

Os campeões da alcalinidade: lentilha, brócolis, melão, abacaxi, lima, nectarina, couve, alho, chá verde, brotos.

25 alimentos de efeito alcalino

Sal marinho
Alho
Orégano
Alecrim
Limão
Lima
Castanha de caju
Lentilha
Azeitonas verdes
Aipo
Abóbora
Rabanete
couve
Melão, especialmente o laranja
Brócolis
Repolho
Maçã
Mamão
Kiwi
chá verde e outros chás de ervas
damasco
uva passa
amêndoas
ameixa umeboshi
algas marinhas (kombu, wakame, hijiki, etc)

Quais os benefícios para a saúde?

A alimentação mais ácida favorece:

- Perda de potássio e magnésio orgânico, com uma tendência a pressão alta e a inflamação, assim como de dor associada ao processo inflamatório;
- Quebra da proteína dos estoques musculares, levando a perda de massa muscular. Isso gera menor capacidade orgânica de reparo das células, tecidos e órgãos;
- Irritação do trato urinário, levando a freqüência urinária aumentada e dolorida. Há maiores riscos de cálculos renais;
- Supressão da liberação de hormônios importantes levando as disfunções hormonais;
- Produção aumentada de radicais livres, levando a piora da dor, inflamação, enfraquecimento das articulações, redução da imunidade e envelhecimento precoce. Isso leva a redução dos estoques de nutrientes antioxidantes como vitamina C, E, selênio, e zinco, deixando o organismo debilitado;
- Menor eficiência na produção de energia, levando ao mau funcionamento celular e baixos níveis de energia, especialmente para a prática de atividades físicas;
- Aumento da retenção de líquidos;
- Alteração da flora intestinal, com piora de queixas digestivas;
- Redução de capacidade mental.

Portanto, equilibrando estes níveis de acidez conseguimos melhora em todos estes sistemas.

Existem condutas que devem ser seguidas durante a dieta que potencializem os resultados?
Assim como num plano alimentar convencional, a prática de atividades físicas freqüentes deve ser estimulada.

Equilibrando alimentos ácidos /alcalinos

Após estudar esse texto você verá que:
Uma alimentação com predominância de alimentos crus (frutas, hortaliças, castanhas e sementes cruas/germinadas), você evitará acidificação do sangue aumentando a eficiência de seu sistema imunológico.

Traducão do texto original, em inglês, aqui:

http://www.trans4mind.com/nutrition/pH.html
Equilibrando alimentos ácidos/alcalinos

Um surpreendente número e variedade de problemas físicos e doenças pode ser causado pelo problema de alimentos que são produtores de acidez após a digestão.

Hoje a vasta maioria da população nas nações industrializadas sofre de problemas causados pelo estresse da acidose, porque tanto o estilo de vida moderno como a dieta promovem a acidificação do ambiente interno do corpo.

A atual dieta ocidental típica é largamente composta de alimentos formadores de ácidos (proteínas, cereais, açúcares). Alimentos promotores de alcalinidade como os vegetais são consumidos numa escala muito menor. Estimulantes como tabaco, café, chá e álcool são também extremamente acidificantes. O estresse e atividade física (tanto o insuficiente como o excessivo) também causam acidificação.

Muitos alimentos são alcalinizantes por natureza, mas alimentos processados são na maioria acidificantes. É importante consumir pelo menos 60% de alimentos alcalinizantes em nossa dieta, para se manter a saúde.

Precisamos abundancia de frutas frescas e particularmente vegetais (alcalinizantes) para equilibrar nossa necessidade de consumo de proteínas (acidificantes).

E nós precisamos evitar alimentos processados, doces ou carboidratos simples, não apenas porque eles são acidificantes mas também porque eles elevam o índice de açúcar no sangue muito rápido (alto índice glicêmico, portanto engordam); além de serem pobres em nutrientes ainda podem ser intoxicantes.


Qual o pH do corpo?

A água é o composto mais abundante no corpo humano, 70% . O corpo contém uma gama enorme de soluções, as quais podem ser mais ácidas ou menos ácidas.

pH (potencial de Hidrogênio) é a medida da acidez ou alcalinidade de uma solução- a relação entre íons positivamente carregados (acidificantes) e íons negativamente carregados (alcalinizantes). O pH de qualquer solução é a medida de sua concentração de íons Hidrogênio.

Quanto maior o índice do pH, mais alcalino e mais rico em Oxigênio o fluido é. Quanto menor o pH, mais ácido e pobre em Oxigênio é o fluído. o pH varia de 0 a 14, sendo 7 o índice de neutralidade. Tudo acima de 7 é alcalino, e abaixo de 7 é considerado ácido.

O sangue humano deveria ser levemente alcalino (7,35 - 7,45). Abaixo ou acima dessa faixa significa sintomas e doença.
Se o pH do sangue se move para baixo de 6,8 ou acima de 7,8 as células param de funcionar e o corpo morre. O corpo portanto se esforça em equilibrar o pH. Quando esse equilíbrio é comprometido, muitos problemas podem ocorrer.

Uma dieta desequilibrada alta em alimentos acidificantes tais como proteínas, açúcar, cafeína e alimentos processados exerce uma pressão no sistemas de regulação do corpo para manter a neutralidade do pH.
A estocagem extra requerida pode debilitar o corpo de substancias minerais alcalinas como sódio, potássio, magnésio e cálcio, fazendo a pessoa tender a ter doenças crônicas e degenerativas.

Os minerais são "emprestados" de órgãos vitais e ossos para compensar (neutralizar) a acidez e remove-la com segurança do organismo.
Por causa desse esforço, o corpo pode sofrer dano severo e prolongado- uma situação que pode ocorrer sem detecção por anos.

Problemas de Saúde causados por acidose

Se vc tem um problema de saúde, muito provavelmente está sofrendo de acidose.
As pesquisas mostram que a menos que o pH do corpo esteja levemente alcalino, o corpo não pode auto curar-se. Assim, independente de que método que vc use para cuidar da saúde, ele não será eficaz enquanto seu pH não estiver equilibrado. Se seu pH não estiver equilibrado, você não pode, por exemplo, assimilar vitaminas, minerais e suplementos nutricionais. O pH de seu corpo afeta TUDO.

A acidose diminuirá a capacidade do corpo de assimilar minerais e outros nutrientes, diminuirá a produção de energia nas células, diminuirá a capacidade do seu organismo de reparar células doentes, diminuirá a capacidade do organismo de livrar-se de minerais pesados, auxiliará a reprodução de células de tumores, e fará o corpo mais susceptível de fadiga e doenças.

Um pH ácido pode ocorrer devido a uma dieta acidificante, estresse emocional, sobrecarga de toxinas, e/ou reações ao sistema imunológico ou qualquer processo que dificulte as células de absorver oxigênio ou outros nutrientes. O corpo tentará compensar o pH acídico usando minerais alcalinos. Se a dieta não contiver minerais suficientes para compensar, ocorrerá uma acidificação celular. Acidose pode causar os seguintes problemas:.
http://www.curaeascensao.com.br/alimentacao_saude/alimentos/img/image303_01.jpg
Teste a acidez/alcalinidade de seu corpo com as tiras de papel de teste de pH
Alimentos: são eles alcalinizantes ou acidificantes?
http://www.curaeascensao.com.br/alimentacao_saude/alimentos/img/wwb_img3.jpg
NT...Acrescentamos alguns termos e explicações entre parênteses na tabela acima, para facilitar a compreensão. Explicamos no item "óleo de canola", que esta é uma variedade de colza desenvolvida no Canadá. Ultimamente o alarde dos benefícios da Canola foi desmentido bem como as muitas desvantagens desse óleo. Posteriormente foi criada a canola transgênica pela monstruosa empresa Monsanto. Óleo de Canola nao era uma boa opção e agora muito pior. Veja detalhes sobre os males do óleo de Canola na mensagem de 16/dez/2006, nesse fórum: <http://ggompa.forumup.com.br/viewtopic.php?t=3&mforum=ggompa>

Desintoxique com frutas e sucos de vegetais.

Todos os sucos de frutas e vegetais crus são alcalinizantes. (As frutas se tornam mais acidificantes se forem processadas e principalmente se adoçadas com açúcar refinado)

A ciência: Porque os ácidos limões sao alcalinizantes?

A resposta é simplesmente porque quando o digerimos, ele produz um resíduo alcalino. Por isso o classificamos como alimento alcalino. Quando digerimos um alimento, este é quimicamente oxidado ("queimado") para formar água, dióxido de carbono e um composto inorgânico. A natureza alcalina ou ácida desse composto inorgânico que foi formado é que determina se o alimento é alcalinizante ou acidificante. Se o composto inorgânico contiver mais sódio, potássio ou cálcio, é classificado como alimento alcalino. Se contiver mais enxofre, fosfato ou cloro, é classificado como um alimento acidificante.

NT:Há um texto detalhado sobre o efeito alcalinizante do limão, aqui:  <http://br.geocities.com/ggompa/saude/limao.html>

Que diferença faz ter sangue ácido (tóxico)?

Para seu corpo se manter vivo e saudável, ele mantém um delicado e preciso equilíbrio do pH do sangue em 7,365, o qual é levemente alcalino (acima de 7 é alcalino). O corpo faz tudo o que for necessário para manter esse equilíbrio. O problema é que as pessoas tem em geral estilos de vida incrivelmente acidificantes. Ácidos são produzidos no corpo sempre que você sente estresse, emoções negativas ou quando você consome alimentos acidificantes.

A dieta típica das pessoas é acidificante. O que ocorre quando seu corpo está mais ácido? Seu corpo armazena excesso de ácidos em células de gordura (por isso é tão difícil, para muita gente, perder peso). Com o tempo, seu corpo retira cálcio e outros recursos alcalinos dos ossos em uma tentativa desesperada de manter o equilíbrio do pH (essa é a razão pela qual as pessoas "encolhem" com a idade).

Seu sangue desempenha um papel importante em sua saúde e energia: ele carrega oxigênio para suas células! Isso lhe dá energia, e é o que o mantém vivo. O sangue também desempenha um papel chave no quão energizante seu sono será.

Abaixo uma gravura de células de sangue saudáveis:
http://www.curaeascensao.com.br/alimentacao_saude/alimentos/img/image303_02.jpg
Observe como as células sanguíneas estão separadas umas das outras. Como resultado, seu sangue se move livremente por todo seu corpo, e penetra nos minúsculos vasos capilares, e faz você sentir que seu corpo está recebendo energia. Durante o sono, o sangue, estando adequado, flui e a hidratação é importante. Quando seu sangue está como na figura acima, seu sono é realmente energizante e você precisa de menos horas de sono.

As células sanguíneas tem uma carga negativa na parte externa e positiva na interna. Isso é o que as mantém  saudáveis a separadas umas das outras. Entretanto, quando seu corpo está acidificado, as células do sangue perdem sua carga negativa. As células não mais terão aquela forca de repulsão e se aglomeram, como na figura abaixo:
http://www.curaeascensao.com.br/alimentacao_saude/alimentos/img/image268_01.jpg
Quando as células de seu sangue estão "amontoadas" elas não mais podem entrar nos minúsculos vasos capilares  (Nota: as extremidades, as pontas das veias) de seu corpo e levar o oxigênio vital às células. O sangue não mais terá condições de dar à todas as células de seu corpo os efeitos energizantes e rejuvenescedores. Essa é a maior razão pela qual algumas pessoas se sentem horríveis quando acordam, e porque precisam dormir mais. E é também, porque você tende a acordar sentindo-se desidratado.

A maioria de nós, desde a infância, é condicionado por nossos pais a temer as doenças e os "micróbios". Isso ocorre com frases do tipo: "Coloque o suéter ou vai pegar um resfriado!"  entretanto, a verdade é que a maioria de nós cria um ambiente intoxicado em nosso organismo e é isso que provoca doenças e um estado quase constante de fadiga. Isso nao acontece A VOCÊ, na verdade é VOCÊ que é o responsável pela ocorrência de doenças.

O equilíbrio alcalino ácido ocorre no sistema fluído dos organismos vivos, o que abrange por volta de 70% do peso do nosso corpo: 55% dos fluídos estão presentes nas células, 5% no sangue e 10% são os fluídos que envolvem as células.O pH é representado numa escala de 0 a 14, onde de 0 a 6,99 representa pH ácido, 7 é neutro e acima de 7 até 14 é alcalino.O pH do sangue é 7,4, assim ele precisa ser mantido para preservar a nossa vida. Se o pH abaixa a 6,95, podemos entrar em coma e morrer, porque o coração relaxa e não pode bater. Se o pH sobe a 7,7, pode provocar mais espasmos, tetania, convulsões, etc. Investigação cientifica demonstra que a acidez é causa das doenças, quanto mais ácido o meio interno do organismo determinados microrganismo (vírus, bactérias, fungos, etc) podem proliferar desencadeando doenças. Um ambiente ácido disponibiliza menos oxigénio (O) nos sistemas, porque o excesso de hidrogénio (H+) produzido pelo sistema ácido reage com oxigénio, diminuindo dessa forma a produção de energia adequada ao funcionamento do organismo, levando-o à degeneração.

A hiperacidez é proveniente de um estilo de vida desarmonioso, stress e uma alimentação composta com grande parte de alimentos que produzem acidez. A ingestão, na maioria, de alimentos alcalinos na dieta é um grande aliado para diminuirmos a acidez do nosso corpo e equilibrarmos os sistemas do organismo.

Os alimentos alcalinos são aqueles que criam uma condição alcalina no corpo por possuírem uma alta concentração de Na (sódio), K (potássio), Ca (cálcio), Mg (magnésio) e Fe (ferro), enquanto os alimentos ricos em S (enxofre, P (fósforo), Cl (cloro) e I (iodo) são ácidos. No laboratório pode-se medir o grau de acidez ou alcalinidade do alimento.Uma alimentação composta com mais de 50% de alimentos ácidos podem ocasionar grandes riscos para a saúde, predispondo ao surgimento de doenças.

O ideal seria uma alimentação com mais de 80% alimentos alcalinos e 20% ácidos, dando condições ao corpo de garantir a manutenção do equilíbrio alcalino-ácido.Os ácidos vão se acumulando nos tecidos e articulações ao longo dos anos intoxicam o organismo, sobrecarregam os órgãos de eliminação e, desta forma, desencadeiam processos de doenças. Estes ácidos, muitos deles, vêem da digestão do alimento inadequado ao organismo. Estes ácidos atravessam a parede do intestino que perdeu sua função seletiva devido à reações alérgicas alimentares, permitindo a passagem dessas substâncias tóxicas para a corrente circulatória.

Todo o empenho dos sistemas orgânicos está voltado para manter o pH tampão (7,4 no sangue) e nesta compensação os ácidos que chegam ao sangue são imediatamente retirados e depositados nos tecidos.

terça-feira, 30 de julho de 2013

21 conselhos

21 conselhos das Universidades de Medicina: HARVARD e CAMBRIDGE

As universidades Harvard e Cambridge publicaram recentemente um compêndio com 20 Conselhos saudáveis para melhorar a qualidade de vida de forma prática e habitual :

01- Um copo de suco de laranja
diariamente para aumentar o Ferro e repor a Vitamina C.

02- Salpicar canela no café  para manter baixo o colesterol e estáveis os níveis de açúcar no sangue.

03- Trocar o pãozinho tradicional pelo pão integral
.
O pão integral tem 4 vezes mais fibra, 3 vezes mais zinco e quase 2 vezes mais ferro que tem o pão branco.

04- Mastigar os vegetais por mais tempo.  Isto aumenta a quantidade de químicos anticancerígenos liberados no corpo. Mastigar libera sinigrina. E quanto menos se cozinham os vegetais, melhor efeito preventivo têm.
05- Adotar a regra dos 80%: Servir-se menos 20% da comida que costuma comer, evita transtornos gastrintestinais, prolonga a vida e reduz o risco de diabetes e ataques de coração.

06- LARANJA - o futuro está na laranja,  que reduz em 30% o risco de câncer de pulmão.

07- Fazer refeições coloridas tipo o arco-íris
.   Comer, DIARIAMENTE, uma variedade de vermelho, laranja, amarelo, verde, roxo e branco em frutas e vegetais, cria uma melhor mistura de antioxidantes, vitaminas e minerais.

08- Comer pizza, macarronada ou qualquer outra coisa com molho de tomate.  Mas escolha as pizzas de massa fininha. O Licopeno, um antioxidante dos tomates pode inibir e ainda reverter o crescimento dos tumores; e, é melhor absorvido pelo corpo quando os tomates estão em molhos para massas ou para pizza .

09- Limpar sua escova de dentes e trocá-la regularmente. As escovas podem espalhar gripes e resfriados e outros germes. Assim, é recomendado lavá-las com água quente pelo menos quatro vezes à semana (aproveite o banho no chuveiro), sobretudo após doenças, quando devem ser mantidas separadas de outras escovas.

10- Realizar atividades que estimulem a mente e fortaleçam sua memória... Faça alguns testes ou quebra-cabeças, palavras-cruzadas, aprenda um idioma, alguma habilidade nova...  Leia um livro e memorize parágrafos; escreva, estude, aprenda. Sua mente agradece e seus amigos também, pois é interessante conversar com alguém que tem assunto.

11- Usar fio dental e não mastigar chicletes .   Acreditem ou não, uma pesquisa deu como resultado que as pessoas que mastigam chicletes têm mais possibilidade de sofrer de arteriosclerose, pois tem os vasos sanguíneos mais estreitos, o que pode preceder a um ataque do coração. Usar fio dental pode acrescentar seis anos a sua idade biológica porque remove as bactérias que atacam aos dentes e o corpo.

12- Rir.   Uma boa gargalhada é um pequeno exercício físico: 100 a 200 gargalhadas equivalem a 10 minutos de corrida. Baixa o estresse e acorda células naturais de defesa, os anticorpos.

13- Não descascar com antecipação.   Os vegetais ou frutas, sempre frescos, devem ser cortados e descascados na hora em que forem consumidos.  Isso aumenta os níveis de nutrientes contra o câncer. Sucos de frutas têm que ser tomados assim que são preparados. 

14- Ligar para seus parentes/pais de vez em quando. Um estudo da Faculdade de Medicina de Harvard concluiu que 91% das pessoas que não mantém um laço afetivo com seus entes queridos, particularmente com a mãe, desenvolvem alta pressão, alcoolismo, ou doenças cardíacas em idade temporã.

15- Desfrutar de uma xícara de chá.   O chá comum contém menos níveis de antioxidantes que o chá Verde, e beber só uma xícara diária desta infusão diminui o risco de doenças coronárias.  Cientistas israelenses também concluíram que beber chá aumenta a sobrevida depois de ataques ao coração.

16- Ter um animal de estimação
. As pessoas que não têm animais domésticos sofrem mais de estresse e visitam o médico regularmente, dizem os cientistas.  Os mascotes fazem você sentir-se otimista, relaxado, e isso baixa a pressão do sangue. Os cães são os melhores, mas até um peixinho dourado pode causar um bom resultado.

17- Colocar tomate ou verdura frescas no sanduíche. Uma porção de tomate por dia baixa o risco de doença coronária em 30%, e outras vantagens são conseguidas atráves de verduras frescas.

18- Reorganizar a geladeira .   As verduras em qualquer lugar de sua geladeira perdem substâncias nutritivas, porque a luz artificial do equipamento destrói os flavonóides que combatem o câncer que todo vegetal tem.  Por isso, é melhor usar á área reservada a elas, aquela caixa bem embaixo, ou guardar em uma vasilha escura e bem fechada.

19- Comer como um passarinho.   A semente de girassol e as sementes de sésamo nas saladas e cereais são nutrientes e antioxidantes, e comer nozes entre as refeições reduz o risco de diabetes.
   20- Uma banana por dia quase dispensa o médico.
   A banana previne a anemia, a tensão arterial alta, melhora a capacidade
   mental, cura ressacas, alivia azia
, acalma o sistema nervoso, alivia TPM, reduz
   risco de infarto, e tantas outras coisas.

   21- E, por último, um mix de pequenas dicas para alongar a
   vida
:
   - comer chocolate
   Duas barras por semana estendem um ano a vida. O amargo é
   fonte de ferro, magnésio e potássio.
   -
pensar positivamente
   Pessoas otimistas podem viver até 12 anos mais que os
   pessimistas, que, além disso, os pessimistas pegam gripes e
   resfriados mais facilmente, e são menos
 queridos e mais amargos.
   - ser sociável
    Pessoas com fortes laços sociais ou redes de amigos têm vidas
   mais saudáveis que as pessoas solitárias ou que só têm contato
   com a família.

   - conhecer a si mesmo
   Os verdadeiros crentes e aqueles que priorizam o 'ser' sobre o
   'ter'
 têm 35% de probabilidade de viver mais tempo, e de ter
   boa qualidade
 de vida...

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Homem com Câncer de mama ?


CA - 50 - Em homens - Isso é verdade.....e fiquei triste......

quinta-feira, 3 de junho de 2010
Hoje o Ramiro ( um paciente do Gê), que é um senhor já com filhos adultos, foi no consultório, arrasado, um dos filhos dele, dono de um restaurante que a gente sempre vai, o Rick foi operado, sabe do que? CÂNCER DE MAMA, um carinha de 24 anos, caramba ..... fiquei triste , muito....... porque é meu amigo e o Pai falou que ele tá desnorteado  ..... Gente, prevenção pelo amor de DEUS, isso dá em homem também.........





CÂNCER DE MAMA EM HOMENS 
Exame do toque previne o câncer de mama no homem !
 
O aumento das mamas masculinas recebe o nome de ginecomastia, doença que deixa o peito masculino com o mesmo aspecto de mamas femininas. O problema pode acometer tanto adolescentes quanto idosos e decorre do acúmulo de gorduras ou crescimento desordenado das glândulas mamárias do homem, em função de descontrole hormonal, uso de anabolizantes, inibidores de apetite e outros medicamentos, além da herança genética, entre outros problemas. Quando muito dolorido, o recurso da radioterapia ajuda a amenizar o problema até que possa ser sanado cirurgicamente. Em raros casos pode preceder um câncer de mama, que acomete 1% da população masculina. De acordo com a especialista em oncologia Ana Maria Garcia Cardoso, da Unidade Regional de Radioterapia e Megavoltagem (Urrmev), de Rio Preto, a radioterapia é usada para inibir o processo de avanço da ginecomastia, com anti-álgico e antiinflamatório em doses baixas.

As causas do câncer de mama no sexo masculino são as mesmas verificadas nas mulheres e a prevenção se dá, também, por meio de apalpação. Com a constatação de qualquer anormalidade, caroço ou massa, o homem deve procurar ajuda o mais rápido possível. Tanto em relação à ginecomastia como no caso do câncer de mama, os fatores genéticos são predominantes. Estudos comprovam que homens que têm ginecomastia (volume da mama aumentado), apresentam cerca de 10% mais chances de desenvolver o câncer. Além disso, ela afirma que há uma forte relação entre pacientes que já tiveram doenças testiculares e o diagnóstico do câncer de mama. Em alguns destes casos podem ocorrer metástases do câncer de próstata para a mama masculina. O uso do medicamento Gicthylbestrol por mais de quatro anos em pacientes prostáticos, por exemplo, eleva a possibilidade do surgimento do câncer. Ela observa ainda que a reincidência pode ocorrer por volta dos 60 anos de idade e é mais freqüente na raça branca.

A médica comenta que embora não se fale muito sobre o assunto, o uso de andrógenos e hormônios femininos no tratamento de patologias da próstata, por exemplo, aumenta o risco de desenvolvimento de câncer de mama no homem, pois estimula o hiperestrogenismo. Na verdade, estes métodos são ultrapassados, pois hoje já existe radioterapia apropriada para tratar câncer na região testicular. Inclusive a orquiectomia (retirada dos testículos) pode ser indicada para inibir o processo de ginecomastia e/ou regredir câncer de mama”, explica a oncologista radioterapeuta. Assim como na mulher, a mutação do gene BRCA1 também pode estar presente quando aparece o câncer masculino. Um trabalho recente publicado pelo Journal National Cancer Institute mostra que a incidência de câncer de mama contralateral (em apenas um dos peitos) é maior no homem do que na mulher.

Diante dos sintomas, como dor nas mamas, descarga de secreção pelos mamilos, ulceração nos casos mais avançados, introjeção do mamilo e massa palpável (tumoração palparal) os homens são encaminhados para tratamento, que pode tanto ser cirúrgico como à base de quimioterapia ou radioterapia. O tratamento mais usado é a mastectomia radical, devido ao diagnóstico tardio. É usada também a radioterapia pós-operatória para erradicação de resquícios.

Não confunda ginecomastia com câncer

O cirurgião plástico Antonio Roberto Bozola, do Hospital de Base de Rio Preto, alerta para a importância de se dissociar ginecomastia (em geral problema benigno) de câncer de mama masculino. A ginecomastia é muito mais comum e chega a atingir em torno de 3% a 5% dos homens, preferencialmente adolescentes ou com mais de 50 anos de idade. “No geral, não tem qualquer relação com o câncer masculino, pelo contrário, normalmente é apenas uma mama grande que pode ser retirada por intermédio de lipoaspiração quando há apenas gordura localizada. Se houver associação de problemas glandulares e também gordura, é indicada a cirurgia”, diz ele. O médico explica que neste caso o volume é removido através da auréola e a cicatriz fica praticamente invisível.

Bozola explica que os problemas emocionais são muito intensos nestes pacientes. “Por se sentirem feminilizados, muitos se isolam, deixam de praticar esportes e até desenvolvem outros problemas como a curvatura exagerada da coluna, na tentativa de ocultar o problema. Traz o mesmo desconforto sentido por uma mulher sem seio, só que, neste caso, de maneira inversa”, diz. Embora opere com alguma raridade casos de câncer de mama masculino, o médico afirma que a única solução é a cirurgia radical (retirada total da mama) e também o esvaziamento da axila. Após isso, é feita a reconstrução exatamente como se faz com a mulher. Em ambos os casos o tratamento é coberto pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O cirurgião oncológico Renato Santos, do Hospital São Luís, de São Paulo, afirma que as chances de cura aumentam com o diagnóstico precoce e variam de 80% a 90%. Justamente por isso ele reforça que ao notar qualquer alteração na mama é fundamental procurar o aconselhamento de um médico. Um dos primeiros sintomas é o aparecimento de um caroço, que cresce gradativamente e, muitas vezes, é indolor. “Pode haver alterações na pele da mama sobre o caroço, podendo provocar a retração do mamilo e perda sangüínea. Quando já está em estágio avançado, além da dor pode ocorrer ulceração da pele”, diz

OUTRA  MATÉRIA

Uma doença rara em homens, o câncer de mama, atrai cada vez mais a atenção dos especialistas. Os casos em homens representam apenas 1% de todos os casos desse tipo de câncer. Apesar disso, um monitoramento realizado por uma equipe do Hospital do Câncer/Inca (Instituto Nacional do Câncer) com os 111 casos notificados no hospital nos últimos 56 anos mostra que o número de casos por ano mais do que dobrou.
No período de 1943 a 1979, foram registrados 61 casos (1,6 por ano). Entre 1979 e 1991, houve 23 casos (1,9 por ano). Na última fase, de 1991 a 1997, foram notificados 27 casos (3,9 por ano).
A mastologista Elizete Martins, uma das autoras do estudo, disse que, embora a taxa anual tenha aumentado, é difícil saber a incidência desse tipo de câncer por causa de sua raridade. Como a amostra analisada era pequena e específica de um hospital de câncer, não é parâmetro para o total da população.
Homens também têm glândula mamária, mas ela é atrofiada. Quando ocorre um tumor, a glândula cresce, provocando inchaço. Esse inchaço resultante do tumor, porém, não deve ser confundido com a ginecomastia _o crescimento da mama masculina pelo acúmulo de gordura.
Todos os homens devem fazer auto-exames periódicos apalpando a mama. Outros sintomas de um possível câncer de mama no homem são: coceira, feridas no mamilo e nódulos na axila.
Uma ‘bolinha’ atrás da região do mamilo. Esse pode ser o indício de um tumor de mama em homens,câncer ainda pouco estudado que atinge um homem para cada 100 mulheres, de acordo com índices internacionais. O preconceito e a falta de informação são grandes aliados da evolução da doença. Eles contribuem para que os pacientes procurem ajuda médica quando o tumor já está em estágio avançado e chegam a reduzir em 50% as chances de sobrevivência. “Câncer de mama está muito associado à imagem da mulher. Quando acomete o homem existe um tabu enorme,o que faz com que muitos pacientes tenham uma grande resistência, primeiramente em assumir a doença e, por conseqüência, em procurar ajuda”, explica o mastologista Edison Mantovani Barbosa, coordenador do departamento de mastologia do IBCC - Instituto Brasileiro de Controle do Câncer.
A mama masculina está localizada atrás do mamilo (bico), auréola e o músculo grande peitoral. Os músculos trabalhados em exercícios de musculação são apenas parte do que conhecemos como peito.As crianças têm mamas praticamente iguais, compostas de mamilos e superfícies lisas. A diferença se inicia na adolescência, quando a produção de estrógeno(hormônio sexual feminino) faz com que os seios e as glândulas mamárias cresçam nas meninas. O que impede o desenvolvimento de seios nos homens é o baixo estímulo dos estrógenos.
O fato de o homem não possuir lóbulos facilita a percepção do nódulo muito mais facilmente do que nas mulheres. Como normalmente é indolor, o que acontece é que muitas vezes o tumor é confundido com outras doenças, principalmente com a ginecomastia, que consiste em um crescimento benigno das mamas nos homens, causado por uso de medicamentos ou por desequilíbrio hormonal. “O paciente não tem como diferenciar um tumor de uma ginecomastia. Portanto, se o homem notar qualquer alteração nas mamas deve procurar um médico imediatamente”,explica o Dr. Barbosa,do IBCC.

O homem com câncer de mama apresenta um nódulo duro junto à pele, que se contrai e provoca fenômenos de adenopatia axilar, que são inchaços provocados por manifestações dos gânglios linfáticos. Quando diagnosticado precocemente, nota-se que o tumor quase sempre está aderente à pele.

Basicamente, os fatores de risco estão ligados a fatores químicos e à radiação e, em menor parte, à genética. Pessoas expostas à radiação na região do tórax ou que fizeram uso de anabolizantes têm mais chances de estar suscetíveis à doença. “A radiação pode ser lesiva à estrutura genética e os anabolizantes aceleram o crescimento das células, que podem também alimentar mais rapidamente o tumor”, completa o Dr. Barbosa.

A ingestão de estrógeno também é outra vilã que expõe mais facilmente os pacientes à doença. Justamente em função disso, há casos registrados de transexuais vítimas do câncer de mama. Isso porque o estrógeno provoca o crescimento do botão mamário, que não foi constituído para esse fim. Nesse processo de alteração, pode haver erro na mensagem genética, originando o tumor. O quadro se agrava com a multiplicação rápida das células. Vale ressaltar que qualquer produto que promova crescimento do tecido aumenta a chance de câncer.

O silicone injetável industrial pode dificultar a detecção da doença. Ele forma estruturas que se inflamam e causam rejeição do organismo. Isso dificulta o diagnóstico.

Apesar de mais rara, a origem genética deve ser levada em consideração. Pessoas com parentes de primeiro grau vítimas de câncer de mama, próstata e ovário, relacionados a hormônios, têm maior probabilidade de ser acometidos pela doença. Nesses casos, os genes estão alterados, podendo haver transmissão genética.

É possível diagnosticar com antecedência a possibilidade do desenvolvimento do câncer por hereditariedade. Alguns tipos de exame de sangue possibilitam o mapeamento da presença de genes supressores de câncer - que aparecem para inibir o tumor - principalmente de cólon e mama. No caso de o exame apontar que houve mutação no gene, o paciente tem maiores chances de desenvolver a doença. Com base nessa informação, o médico pode intensificar os cuidados para a detecção precoce.

O aparecimento do câncer mamário em homens ocorre mais tarde do que nas mulheres. De acordo com a pesquisa americana, por lá a doença se manifestou nos homens em média aos 67 anos; nas mulheres, aos 62. De acordo com o Dr. Barbosa, são raros os casos em que a doença aparece antes dos 40 anos.
Evolução e Tratamento
O câncer de mama em homens pode comprometer o sistema linfático. Contribui para isso o fato de que o tumor, ao ser detectado tardiamente, já pode ter invadido os vasos linfáticos, que fazem com que a metástase nesse tipo de câncer seja mais comum. Um tumor de três a quatro centímetros em um homem equivale a um comprometimento total da mama feminina.

A metástase não necessariamente obedece a uma seqüência específica, entretanto, nos casos notificados nota-se que ela ocorre principalmente na seguinte ordem: osso, pulmão e fígado. “Muitas vezes, um tumor bem pequeno provoca metástase. Por outro lado, se o tumor não invadir os vasos (estrutura vascular), há 100% de chances de cura só com a cirurgia”, esclarece Dr. Barbosa.

Ele enfatiza que em boa parte dos casos, o câncer é diagnosticado em estadio II, o que torna mais difícil a possibilidade de cura.“Se houvesse mais informação e divulgação sobre a doença, conseguiríamos diagnosticá-la muito mais rapidamente, em função da facilidade de se perceber o nódulo”, completa.

O tratamento do câncer mamário masculino é semelhante ao das mulheres e varia de acordo com o estágio da doença. Dentre as possibilidades de tratamento, destacam-se a cirurgia, quimioterapia, hormonioterapia e radioterapia. Em casos mais complexos, são indicados também a hormonioterapia aditiva e a mastectomia radical, extração completa da mama.

No caso de Berth, a saída encontrada pela equipe médica foi a mastectomia radical. “Tive de extrair a mama porque o tumor havia comprometido toda a região”, conta. Atualmente, ele realiza sessões diárias de radioterapia e já fez cinco sessões de quimioterapia.
O câncer de mama é uma doença que pode voltar mesmo após muitos anos do diagnóstico inicial e tratamento. Para o estadio I, a sobrevida de cinco anos ocorre em 58% dos casos e a de dez anos, em 38%. Já para o estadio II, as taxas caem para 38% e 10%, respectivamente. Se comparada aos casos em mulheres, a sobrevida relativa ao sexo masculino é visivelmente menor, o que coloca em evidência o mau prognóstico para esse tipo de câncer.

As principais causas de mortes geradas pelo câncer de mama masculino estão ligadas à detecção tardia da doença. Diagnosticá-la em fases iniciais é o grande caminho para fazer de um câncer ainda pouco comum uma doença praticamente inexistente e com melhor e maior sobrevida. 

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A causa primária do câncer

A Causa Primária do Câncer



Sabiam que no ano de 1931 um cientista recebeu o prêmio Nobel por descobrir a CAUSA PRIMÁRIA DO CÂNCER?

Otto Heinrich Warburg (1883-1970).
Prêmio Nobel em 1931 por sua tese "A causa primária e a prevenção do câncer"
 


Segundo este cientista, 
o câncer é a consequência de uma alimentação antifisiológica e um estilo de vida antifisiológico.

Por que?... porque uma alimentação antifisiológica - 
dieta baseada em alimentos acidificantes + sedentarismo, cria em nosso organismo um ambiente de ACIDEZ. 

ACIDEZ por sua vez, EXPULSA OXIGÊNIO das células!!!
Ele afirmou: "A falta de oxigênio e a acidez são as duas caras de uma mesma moeda: quando você tem um, você tem o outro."

Ou seja, se você tem excesso de acidez, então automaticamente falta oxigênio em seu organismo!
 
Outra afirmação interessante: "As substâncias ácidas repelem o oxigênio; em oposto, as substâncias alcalinas atraem o oxigênio."
Ou seja, um ambiente ácido, sim ou sim, é um ambiente sem oxigênio.
 
E ele afirmava que: "Privar uma célula de 35% de seu oxigênio durante 48 horas, pode convertê-la em cancerígena."

Ainda segundo Warburg: "
Todas as células normais tem como requisito absoluto o oxigênio,  porém as células cancerosas podem viver sem oxigênio - uma regra sem exceção."
 
E também: "Os tecidos cancerosos são tecidos ácidos, enquanto que os saudáveis são tecidos alcalinos."
 
Em sua obra "O metabolismo dos tumores", Warburg demonstrou que todas as formas de câncer se caracterizam por duas condições básicas: a acidose (acidez do sangue) e a hipoxia (falta de oxigênio). Também descobriu que as células cancerosas são anaeróbias (não respiram oxigênio) e NÃO PODEM sobreviver na presença de altos níveis de oxigênio; em t roca, sobrevivem graças a  GLICOSE, sempre que o ambiente está livre de oxigênio... Portanto, o câncer não seria nada mais que um mecanismo de defesa que tem certas células do organismo para continuar com vida em um ambiente ácido e carente de oxigênio.
 
Resumindo:
Células sadias vivem em um ambiente alcalino e oxigenado, o qual permite seu normal funcionamento.

Células cancerosas vivem em um ambiente extremamente ácido e carente de oxigênio.



IMPORTANTE:Uma vez finalizado o processo da digestão, os alimentos de acordo com a qualidade de proteína, hidrato de carbono, gordura, minerais e vitaminas que fornecem, gerarão uma condição de acidez ou alcalinidade no organismo. Ou seja, depende unicamente do que você come!

O resultado acidificante ou alcalinizante se mede através de uma escala chamada PH, cujos valores se encontram em um nível de 0 a 14, sendo PH 7, um PH neutro.
É importante saber como os alimentos ácidos e alcalinos afetam a saúde, já que para que as células funcionem de forma correta e adequada, seu PH deve ser ligeiramente alcalino. Em uma pessoa saudável,
o PH do sangue se encontra entre 7,40 e 7,45. Leve em conta que se o ph sanguíneo caísse abaixo de 7, entraríamos emestado de coma, próximo a morte

Então, o que temos a ver com tudo isto? Vamos ao que interessa!!
 
Alimentos que acidifican o organismo:
Açúcar refinado e todos os seus subprodutos - o pior de tudo: não tem proteínas, nem gorduras, nem minerais, nem vitaminas, só hidrato de carbono refinado, que pressiona o pancreas. Seu PH é 2.1 ou seja, altamente acidificante
#  Carnes - todas
#Leite de vaca e todos os seus derivados - queijos, requeijão, iogurtes, etc.
Sal refinado
Farinha refinada e todos os seus derivados - massas, bolos, biscoitos, etc.
Produtos de padaria - a maioria contém gordura sagurada, margarina, sal, açúcar e conservantes
Margarinas 
Refrigerantes
Cafeína - café, chás pretos, chocolate
Álcool 
Tabaco
Remédios, antibióticos 
#Qualquer alimento cozido - o cozimento elimina o oxigênio e o transforma em ácido - inclusive as verduras cozidas.
#Tudo que contenha conservantes, corantes, aromatizantes, estabilizantes, etc. Enfim: todos os alimentos enlatados e industrializados. Constantemente o sangue se encontra 
autorregulando-se para não cair em acidez metabólica, desta forma garantindo o bom funcionamento celular, otimizando o metabolismo. O organismo DEVERIA obter dos alimentos, as bases (minerais) para neutralizar a acidez do sangue na metabolização, porém todos os alimentos já citados, contribuem muito pouco, e em contrapartida, desmineralizam o organismo (sobretudo os refinados). Há que se levar em conta que no estilo de vida moderno, estes alimentos são consumidos pelo menos 3 vezes por dia, os 365 dias do ano!!! Curiosamente, todos estes alimentos citados, são ANTIFISIOLÓGICOS!!...Nosso organismo não foi projetado para digerir toda essa porcaria!!!

Alimentos 
Alcalinizantes
 #Todas as verduras cruas (algumas são ácidas ao paladar, porém dentro do organismo tem reação alcalinizante, outras são levemente acidificantes porém trazem consigo as bases necessárias para seu correto equilíbrio);  cruas produzem oxigênio, cozidas não.
#
Frutas, igualmente as verduras. Por exemplo: o limão tem um PH aproximado de 2.2, porém dentro do organismo tem um efeito altamente alcalinizante (quem sabe o mais poderoso de todos).
Não se deixe enganar pelo seu gosto ácido, ok?
As frutas produzem quantidades saudáveis de oxigênio!
#
 Sementes: além de todos os seus benefícios, são altamente alcalinizantes, como por exemplo as amêndoas.
Cereais integrais: O único cereal integral alcalinizante é o milho, todos os demais são ligeiramente acidificantes, porém muito saudáveis!.. Lembre-se que nossa alimentação ideal necessita de uma porcentagem de acidez (saudável). Todos os cereais devem ser consumidos cozidos.
O mel é altamente alcalinizante.A clorofila das plantas (de qualquer planta)é altamente alcalinizante (sobretudo a aloe vera, mais conhecida como babosa).
Á água é importantíssima para a produção de oxigênio. "A desidratação crônica é o estressante principal do corpo e a raiz da maior parte de todas as enfermidades degenerativas", afirma o Dr. Feydoon Batmanghelidj.#O exercício oxigena todo teu organismo, o sedentarismo o desgasta.  
O Doutor George w. Crile, de Cleverand, um dos cirurgiões mais importantes do mundo declara abertamente:
“Todas as mortes mal chamadas "naturais", não são mais que o ponto terminal de uma saturação de ácidos no organismo.
 
Como dito anteriormente, é totalmente impossível que um câncer prolifere em uma pessoa que libera seu corpo da acidez, nutrindo-se com alimentos que produzam reações metabólicas alcalinas e aumentando o consumo de água pura; e que por sua vez, evita os alimentos que produzem acidez, e se abstém de elementos tóxicos. Em geral o câncer não se contrai nem se herda…o que se herda são os costumes alimentícios, ambientais e o estilo de vida.  Isto sim é que produz o câncer.

Mencken escreveu:
“A luta da vida é contra a retenção de ácido”.
"O envelhecimento, a falta de energia, o stress, as dores de cabeça, enfermidades do coração, alergias, eczemas, urticária, asma, cálculos renais e arterioscleroses entre outros, não são nada mais que a acumulação de ácidos."

O Dr. Theodore A. Baroody disse em seu livro “Alkalize or Die” (Alcalinizar ou Morrer):
"Na realidade não importa o sem-número de nomes de enfermidades.O que importa sim é que todas elas provém da mesma causa básica: muito lixo ácido no corpo!”

O Dr. Robert O. Young disse:
"O excesso de acidificação no organismo é a causa de todas as enfermidades degenerativas. Quando se rompe o equilíbrio e o organismo começa a produzir e armazenar mais acidez e lixo tóxico do que pode eliminar, então se manifestam diversas doenças."
E a quimioterapia?
 
Não vou entrar em detalhes, somente me limito a enfatizar o óbvio: a quimioterapia acidifica o organismo a tal extremo, que este recorre às reservas alcalinas do corpo de forma imediata para neutralizar tanta acidez, sacrificando assim bases minerais (Cálcio, Magnésio, Potássio) depositadas nos ossos, dentes, articulações, unhas e cabelos. É por esse motivo que se observa semelhante degradação nas pessoas que recebem este tratamento, e entre tantas outras coisas, se lhes cai a grande velocidade o cabelo. Para o organismo não significa nada ficar sem cabelo, porém um PH ácido significaria a morte.
 
Gentileza da terapeuta Biomagnética Helba:
http://magnestratamento.blogspot.com.br/

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Câncer x 5ª Sinfonia de Beethoven

Música pode ajudar no controle do câncer de mama
Priscila Biancovilli
Um trabalho inovador coordenado pela pesquisadora Marcia Capella, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (UFRJ) sugere que a música pode servir como grande aliada no tratamento do câncer de mama. O estudo, que teve início em maio de 2010, analisa os efeitos de ondas sonoras audíveis em células em cultura. Quando células MCF-7 (de câncer de mama humano) são expostas à 5ª Sinfonia de Beethoven e à composição Atmosphères, de Gyorgy Ligeti, tendem a diminuir de tamanho e morrer.
“Iniciamos nosso trabalho usando três composições: a Sonata para 2 Pianos em Ré  maior, de Mozart (conhecida por causar o “efeito Mozart”, um aumento temporário do raciocínio espaço-temporal de um indivíduo), a 5ª Sinfonia de Beethoven e Atmosphères, uma composição contemporânea, que se caracteriza principalmente pela ausência de uma linha melódica que traduza o tema”, afirma Márcia.
As células MCF-7  “ouviram” as músicas durante meia hora, e depois, o grupo testou seus efeitos. A composição de Mozart não provocou nenhuma alteração nas células, mas as de Beethoven e Ligeti causaram a morte de em média 20% delas, além de diminuição de tamanho e granulosidade. O fato de Mozart não ter provocado nenhuma reação é curioso, já que suas composições estão entre as mais utilizadas na musicoterapia. Já foi descrito na literatura que a Sonata para 2 Pianos diminui o número de ataques epiléticos e aumenta a capacidade de memória em pacientes com Alzheimer. Nesse caso, porém, nada de especial aconteceu. “Pode ser que a música de Mozart gere efeitos apenas em neurônios, mas não em outros tipos de célula”, sugere Marcia.
O ciclo de duplicação da célula MCF-7 dura aproximadamente 30 horas. “Então fazemos a contagem de células sempre 48 horas depois da exposição à música, porque sabemos que já houve uma duplicação. Buscamos agora formas de aumentar a porcentagem de morte celular. Beethoven é extremamente agradável de se ouvir, então não seria de forma alguma um problema para os pacientes portadores da doença. As composições de Ligeti, diferentemente, não são harmoniosas e causam uma maior tensão. Mas como ambas parecem agir apenas sobre as células cancerosas, estamos vibrando”, comemora a professora.
 “Ainda precisamos estudar melhor os mecanismos destes efeitos, ou seja: porque apenas alguns tipos de células são sensíveis a estas músicas? E por que apenas alguns tipos específicos de músicas provocam efeitos? Fizemos testes também com a MDCK, uma célula não-tumorigênica, e com linfócitos, e elas não responderam a estes estímulos sonoros”, continua.
A ideia é que, no futuro, o grupo possa criar sequências sonoras específicas para ajudar no tratamento do câncer. “Utilizando células em cultura, acredito que possamos chegar a este ponto. Estamos eliminando o fator emocional da música, analisando seus efeitos diretos em células. Podemos agora começar a comparar uma célula tumoral com uma normal, avaliando as diferenças entre seus mecanismos de resposta e vias de sinalização”, diz Marcia. “Estamos partindo praticamente do zero. Existem pouquíssimos estudos sobre esta área, e nenhum trata de células humanas tumorais”, analisa Nathalia Lestard, uma das pesquisadoras deste grupo. Mais para frente, eles pensam em expandir o leque de ritmos musicais a serem utilizados, entre eles samba e funk.
Além de Marcia Capella, compõem o grupo de pesquisadores deste projeto o professor Marcos Teixeira, da Escola de Música Villa-Lobos, Raphael Valente, aluno de pós-doutorado do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ, além de Nathalia Lestard e Carolina Villela, alunas de iniciação científica da UFRJ.