sexta-feira, 2 de março de 2012

APOCALIPSE



O APOCALIPSE SEGUNDO JESUS

Apocalipse: a aceleração da evolução 

1) Apocalipse significa o fim do mundo?Claro que não!
E a própria leitura do texto do apóstolo João mostra isso. Nas próximas páginas vamos procurar esclarecer que:
a)   O Apocalipse não é um ato de terror ou castigo de Deus, mas a aplicação amorosa de sua justiça;
b)   Só estamos precisando de remédios tão amargos porque insistimos em manter a Mitologia como nossa orientadora religiosa e moral.
 
2) Remédios amargos? Mitologia? Não entendo o que isso tem a ver com o Apocalipse.
Pois é, amigo leitor. Há muito que estudar sobre o Apocalipse antes de achar que Deus ou Jesus são vingadores ou querem acabar com o mundo. Vamos entender primeiro que aquilo que neste mundo nos desagrada ou faz sofrer não são castigos de Deus, mas remédios para nossas doenças morais. Veja:
a)   Na fase primitiva da evolução humana, a mente ainda era pouco flexível ao aprendizado, devido ao pouco desenvolvimento de nosso livre arbítrio;
b)   Isso é assim para que nosso intelecto vá crescendo aos poucos, dando-nos tempo de também desenvolvermos nossa moral e saibamos, dentro de nosso limite, usar bem nossos conhecimentos;
c)   Porém, com o passar do tempo e das encarnações, permanecemos sujeitos a cometer erros, e tão maiores quanto maior se torna nosso conhecimento;
d)   Com isso, e lembrando da pouca flexibilidade de nossa mente no processo inicial da evolução espiritual, são necessários processos fortes para que a nossa mente assimile as consequências de nossos erros;
e)   Daí a necessidade de alguns traumas dolorosos;
f)   Entenda-se, porém, que na fase primitiva tais traumas só causam incômodo, nunca sofrimento.
 
3) Você quer dizer que somos ainda primitivos?
Aí é que está o problema do Apocalipse. Não somos mais uma humanidade primitiva:
a)   Para praticar atitudes bárbaras como fazemos é preciso ter uma inteligência já desenvolvida;
b)   Daí o cérebro mais flexível do Homo sapiens sapiens;
c)   Quanto maior a inteligência adquirida, maior nossa capacidade de compreensão;
d)   Maior capacidade de compreensão, maior livre arbítrio e maior a responsabilidade pelos nossos atos;
e)   Imagine, então, a responsabilidade de seres humanos que, pela tecnologia (só lado intelectual), têm a capacidade de destruir o planeta com uma guerra ou com os efeitos climáticos de sua ganância material;
f)   Onde fica nossa evolução moral com o rumo que o planeta atualmente está tomando?
g)   Portanto, os acontecimentos previstos por Jesus e confirmados por Bezerra de Menezes, além de tantos outros espíritos superiores que têm se comunicado com o plano físico, visam nos proteger de uma responsabilidade muito maior, dando-nos a cura moral precisa para que retomemos o equilíbrio entre razão e moral, entre intelectualidade e virtude, para que se estabeleça então em definitivo a Era do Espírito.
 
4) Como então vamos mudar o estado atual das coisas para chegar à Era do Espírito?
Isso é o que vamos tentar desvendar com as páginas deste livro. O que podemos adiantar é que:
a)   A única maneira de nos livrarmos do automatismo dos maus hábitos é substituí-los por bons hábitos;
b)   Quando Jesus nos disse que “o amor cobre a multidão de pecados”, ele estava dizendo que somente com a Caridade, praticando o amor ao próximo, eliminaríamos o automatismo dos maus hábitos;
c)   Contudo, quando me recuso a praticar o bem, faz-se necessário o choque da dor para nos alertar. Isso tanto para os indivíduos como para as coletividades;
d)   Agora pense em uma série de choques coletivos que, se por um lado trarão tempos de grandes testemunhos, como nos confirmou Bezerra de Menezes, formarão também o ambiente ideal para a instalação da Caridade como norma de conduta. Eis o Apocalipse.
 
5) Então o Apocalipse não tem nada a ver com castigo?
a)   O Apocalipse nada tem a ver com castigo, pois Deus jamais nos julga ou castiga;
b)   Com muita inteligência, Deus coloca na reação do próprio “mal” o remédio para sua cura;
c)   Isso explica a necessidade dos planetas de Expiação e Provas, ou os planetas prisão-hospital, nos quais é possível aplicar processos tão rigorosos de cura, respeitando a justiça divina;
d)   Explica também o repentino aumento populacional do planeta durante o século 20. Pela sua consciência de tudo o que acontece no Universo, Deus sabe tudo o que vai ocorrer no nosso planeta. Então fez com que muitos espíritos endurecidos no “mal” viessem para cá para terem a chance de tomar o remédio que precisavam, e que seria mais complicado aplicar em seus planetas de origem;
e)   E também para muitos espíritos bons, para que aprendessem o que não fazer.
 
6) Ora, mas se Deus coloca a cura na reação do “mal”, quando eu desencarno já estou curado, não é?
Não, senhor! Nós só nos curamos quando praticamos o bem, substituindo o automatismo no “mal” pelo bem em nossa consciência. Veja:
a)   Durante nossa encarnação, quanto mais fixamos nossa vontade em repetir os erros —o que então os transforma em “maldades”— e também nos vícios, mais desequilibramos as funções de nossos neurotransmissores, sentindo mais prazer em tais atos;
b)   Vamos lembrar aqui que Deus não quer filhos escravos ou robôs —mas fiéis colaboradores, cooperadores na construção de sua obra. Portanto, Deus respeita nosso livre arbítrio, o que nos dá a chance de ser bárbaros, se quisermos;
c)   Ora, quando dou um golpe financeiro, libero adrenalina em meu organismo e me sinto poderoso. Quando subjugo alguém, ou até o mato, sinto o mesmo prazer do poder. Os vários vícios nos dão exatamente a mesma sensação de poder —e isso se torna automatismo cerebral, o que automatiza em nossa mente (espiritual) as mesmas atitudes;
d)   Quando desencarno, levo comigo os mesmos automatismos que tinha quando encarnado;
e)   Por isso é fundamental aproveitar a vida carnal, neste plano mais denso, para “carimbar” com firmeza as virtudes em nosso espírito, sem o que precisamos repetir a experiência;
f)   E é exatamente a grande resistência coletiva à pratica do bem em nosso planeta que criou a necessidade do Apocalipse.
 
7) E quais os benefícios de um cenário de provas tão grandes para toda a humanidade? Continua difícil enxergar bênçãos diante de tanto sofrimento que se espera para os próximos 50 anos.
Eis a razão do subtítulo deste livro: “O fim e o recomeço do mundo sob a óptica da Doutrina Espírita”. Podemos afirmar, de maneira humilde porém convicta, que nenhuma outra ciência ou religião conseguem explicar o Apocalipse com a clareza, a racionalidade e a simplicidade com que o Espiritismo o faz.
a)   O primeiro benefício que o Apocalipse trará será um grande adiantamento evolutivo para nosso planeta;
b)   O Ciclo de Regeneração, que já se iniciou em 2010 e deve ser instaurado em definitivo nos 50 anos posteriores, terá como guia social a Lei da Caridade e todos seus benefícios;
c)   Além disso, o Apocalipse permitirá que bilhões de espíritos permaneçam aqui na Terra —sem tão fortes traumas, eles teriam que ser exilados para mundos primitivos;
d)   O Apocalipse também assistirá à encarnação de milhões de espíritos superiores, o que já ocorre desde algum tempo. Eles garantirão, com o amparo de Jesus e do Espírito da Verdade, que o bem se implante na Terra;
e)   Milhões de espíritos purificados do “mal” retornarão a seus planetas de origem;
f)   O mesmo acontecerá com aqueles que aqui vieram adquirir experiência do que não fazer;
g)   Comparativamente ao número total de habitantes da Terra, poucos espíritos serão exilados;
Como você vê, o beneficio do Apocalipse é muito maior que o custo.
Eis a verdade sobre o Apocalipse.

Colaboração do Site: PORTAL DOS ANJOS / TELEPATAS

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