quinta-feira, 22 de março de 2012

Mel


MEL DE  ABELHA MATA  ATÉ  SUPERBACTÉRIAS



POR:JOHN STAPLETON, Austrália, Sidney- 18 de junho de 2009 12:00 AM 
Pesquisadores australianos ficaram muito surpresos ao descobrir uma cura para tudo, existente desde há muito tempo bem debaixo de seus narizes - um mel vendido em lojas de alimentos saudáveis como um medicamento natural:

A Grande Mãe Natureza demonstra mais uma vez que ela é a maior fonte de bem estar do ser humano. Em uma Colméia predomina a energia feminina, pois as abelhas são regidas por uma RAINHA.

Muito longe de ser um alimento de saúde natural obscura com qualidades curativas duvidosas, uma nova pesquisa mostrou um tipo de mel conhecido como Manuka, da Nova Zelândia, que mata todos e cada tipo de bactéria que os cientistas têm jogado nele, incluindo as "superbactérias" resistentes a antibióticos que assolam os hospitais matando pacientes em todo o mundo.

Algumas bactérias se tornaram resistentes a todos os medicamentos antibacterianos comumente prescritos. Mas os cientistas descobriram que o mel Manuka, como é conhecida na Nova Zelândia, ou geleia de arbusto, um mel, como é conhecido na Austrália, matou cada bactéria ou patógeno que nele foi testado. É aplicado externamente e atua sobre infecções de pele, mordidas generalizadas de animais e cortes. 

O mel se distingue porque é produzido apenas por abelhas que se alimentam de árvores nativas de chá em regiões da Austrália e da Nova Zelândia, disse Dee Carter, da Escola de Biociências e Molecular Microbiana da Universidade de Sydney. Os resultados são susceptíveis de ter um enorme impacto sobre a medicina moderna e poderia conduzir a produção de uma nova gama de produtos à base de mel para substituir cremes antibióticos e anti-sépticos.

De acordo com relatório da ONU as abelhas estão sofrendo um processo de extinção em vários países industrializados do hemisfério norte, como Inglaterra, Canadá e EUA, colocando em risco até mesmo a produção de alimentos.

Os dois filhos do Professor Carter, Marty de 8 e Nicky com 6, acham que é muito engraçado a maneira como sua mãe coloca mel em suas feridas quando eles se machucam. Mas ela jura por eles, contando histórias de como rapidamente o mel cura qualquer infecção. "O uso do mel soa muito caseiro e nada científico, e é por isso que precisamos do uso da ciência para validar as afirmações feitas por ele", disse ela.

As propriedades curativas de vários tipos de mel já são conhecidas por culturas indígenas durante milhares de anos, e cobrir feridas e cortes com mel era comum antes do advento dos antibióticos. "A maioria das bactérias que causam infecções em hospitais são resistentes a pelo menos um antibiótico, e há uma necessidade urgente de novas formas de se tratar e controlar infecções de superfície da pele", disse o professor Carter.

"Novos antibióticos (sintetizados) tendem a ter vida útil curta, na medida em que as bactérias que atacam, rapidamente vão se tornando mais resistentes. Muitas grandes empresas farmacêuticas abandonaram a produção de antibióticos por causa da dificuldade de recuperação dos custos. Desenvolver alternativas eficazes poderiam, portanto, salvar muitas vidas," principalmente em países mais pobres do terceiro mundo

O Professor Carter disse que a coisa fascinante nisso tudo também foi que nenhum dos pesquisadores de bactérias jamais havia usado o mel para testar contra as bactérias, incluindo superbactérias, como as bactérias comedores de carne. Ele disse que um composto natural no mel chamado de metilglioxal - ele próprio sendo tóxico - combinados de modo ainda desconhecido com outros compostos não identificados no mel é que causam a "falha de multissistema" nas bactérias, matando-as.

Os resultados do projeto da pesquisa serão publicados no Jornal Europeu de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas deste mês de março.

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